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Experiências em 'espaços azuis' contribuem para o desenvolvimento saudável, afirma pesquisa

O contato com a natureza melhora todos os marcos mais importantes de uma infância saudável – imunidade, memória, sono, capacidade de aprendizado, sociabilidade, capacidade física (Fotos: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 25/10/2022

Uma nova pesquisa baseada em dados de 18 países concluiu que adultos com melhor saúde mental são mais propensos a relatar ter passado tempo brincando em e ao redor de águas costeiras e interiores, como rios e lagos (também conhecidos como espaços azuis) quando crianças. A descoberta foi replicada em cada um dos países estudados.

Os dados vieram do Blue Health International Survey (BIS), uma pesquisa transversal coordenada pelo Centro Europeu de Meio Ambiente e Saúde Humana da Universidade de Exeter, na Inglaterra, e publicado na revista científica Journal of Environmental Psychology. A análise atual usou dados de mais de 15 mil pessoas em 14 países europeus e 4 outros países/regiões não europeus (Hong Kong, Canadá, Australia e Califórnia).

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A educadora, psicopedagoga e especialista em neurociência, Kátia Chedid, destaca que o contato com a natureza melhora todos os marcos mais importantes de uma infância saudável – imunidade, memória, sono, capacidade de aprendizado, sociabilidade, capacidade física – e contribui significativamente para o bem-estar integral das crianças e jovens. Sabemos que os benefícios são mútuos: assim como as crianças e adolescentes precisam da natureza, a natureza precisa das crianças e jovens.
 

Kátia aponta evidências crescentes que mostram que passar tempo dentro e ao redor de espaços verdes, como parques e bosques na idade adulta, está associado à redução do estresse e a uma melhor saúde mental. 

A conclusão das pesquisas foi de que adultos que tinham mais memórias positivas de terem nadado em "espaços azuis" quando crianças tendem a visitar esses ambientes com mais frequência depois que cresceram, o que por sua vez se associa com um maior bem-estar mental.

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Uma das descobertas da pesquisa é que os indivíduos que se lembravam de mais experiências em lagos, rios e mares na infância tendiam a atribuir maior valor intrínseco aos ambientes naturais em geral e a visitá-los com mais frequência quando adultos – cada um dos quais, no que lhe concerne, era associado a um melhor bem-estar mental na idade adulta.

Kátia Chedid comenta que as descobertas sugerem que construir familiaridade e confiança dentro e ao redor de espaços azuis durante a infância pode estimular uma alegria inerente a aproveitar e respeitar a natureza e encorajar as pessoas a buscarem experiências recreativas na natureza, com consequências benéficas para a saúde mental dos adultos.

Da redação

 

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