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Alkimin veio a SC e ouviu demandas da FIESC

Presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, entrega documento com as demandas da indústria catarinense ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin. Ao fundo a Vice Governadora Marilisa Boehm, representando o governo do Estado, (Foto: Filipe Scotti)

Publicado em 27/01/2024

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina - Fiesc , Mário Cezar de Aguiar, abriu o evento que recepcionou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, na manhã de ontem, 26, na sede da entidade. Diante de um auditório lotado e prestigiado por inúmeras autoridades, Alckmin tomou conhecimento dos destaques de Santa Catarina em diferentes rankings nacionais e ouviu as prioridades da indústria catarinense. 

Ao falar das características de Santa Catarina e da indústria catarinense - presente em todas as regiões do Estado, Aguiar ressaltou:

Apesar de deter apenas 1,1% do território nacional,  Santa Catarina tem os seguintes indicadores 

- 6º maior PIB do país (R$ 455 bilhões)

- 3º maior PIB per capita (R$ 58,4 mil)

- 2º estado que tem maior movimentação de contâineres em seus 5 portos, dois deles privados, assegurando 22% de tudo o que é movimentado em contâineres no país 

- Uma das menores taxas de desemprego do país e a Menor taxa de informalidade do Brasil

- 5º Maior arrecadador federal de impostos

- PIB industrial da ordem de 27,5%, sendo 21,4% referentes à indústria de transformação

- 2º estado mais competitivo e com pretensões de ultrapassar São Paulo nesse quesito (momento de aplausos da plateia) 

- 1º no Brasil em valor médio de produtos exportados, o que mostra a qualidade da exportação em produtos de valor agregado

- Maior expectativa de vida do país (81,2 anos)

- Estado mais seguro do Brasil

Demandas

No documento entregue ao vice-presidente da República a principal queixa é o custo gerado pela precariedade das rodovias federais, "em verdadeiro estado de abandono  histórico", como classificou o presidente da Fiesc. Aguiar reforçou que a estrutura rodoviária federal é antiga e compromete o desempenho de toda a economia catarinense. Nominou todas elas - BR 101, BR 116, BR 153, BR 158, BR 163, BR 280, BR 282, BR 470, BR 480 e BR 486. Disse que, mesmo algumas concessionadas, estão com sérios problemas.       

Aguiar pediu atenção do governo federal em busca de uma solução em conjunto com a sociedade catarinense para a questão das rodovias federais, por meio de concessões, parcerias público-privadas ou outros mecanismos. O presidente da Fiesc reconheceu o incremento dos investimentos federais em SC em 2023, mas destacou que são insuficientes para acompanhar o crescimento do estado. 

“Santa Catarinense tem, sim, uma prioridade, e a nossa prioridade são as nossas BRs”, destacou, sob aplausos da plateia empresarial. “Ousamos afirmar que, se contarmos com o apoio do governo federal para a melhoria da nossa infraestrutura rodoviária, teremos muito mais a contribuir com o país”, acrescentou.   

Compromisso

Geraldo Alckmin se comprometeu a dar total atenção às BRs em Santa Catarina . Lembrou que já passou por algumas delas, quando foi professor em Blumenau e em Caçador, na área de Medicina, sua formação original.  “O presidente da Fiesc tem razão, a infraestrutura faz diferença”. Alckmin mencionou sua experiência como governador de São Paulo e citou a duplicação de várias rodovias em território paulista como fator fundamental para o desenvolvimento.

Da redação

Fonte:RCN

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