Saiba como iluminar espaços com plantas e flores
Quem estava ansioso pela chegada da Primavera? Essa estação repleta de cores e encantos, torna as ruas e as nossas casas mais bonitas, em razão de inúmeras espécies que florescem nesse período. Também é um momento em que muitas pessoas se animam para decorar o lar. Por isso, a Yamamura vai falar sobre como iluminar corretamente os espaços mais concorridos da época: áreas externas, como jardins, quintais e terraços, ou internas como varandas cobertas ou áreas sociais como salas de estar e jantar, além de explicar quais os cuidados recomendados com a iluminação próxima de plantas ou flores.
Confira!
Arandela na sala de estar repleta de plantas (Projeto do arquiteto André Viana e fotos de Emerson Rodrigues)
Plantas dentro de casa!
Principalmente agora, que a maioria das pessoas tomou gosto por cultivar espécies dentro de casas e apartamentos, os chamados “mães” e “pais” de plantas, é imprescindível cuidar da iluminação que fica próxima delas. Durante o dia, deixe-as mais próximas das janelas ou áreas abertas, para que elas cresçam saudáveis, desde que respeitadas às particularidades de água e luz de cada uma. Já, para a noite, quando falamos sobre luzes artificiais, a tecnologia LED é uma grande aliada, pois além de mais econômica e sustentável, não emite calor, que não permite que pétalas e folhas sejam queimadas com os fachos de luz.
Arandela Yamamura também na cozinha (Projeto do arquiteto André Viana e foto de Emerson Rodrigues)
Entre as luminárias mais indicadas para a iluminação de plantas estão os versáteis spots de sobrepor (diretamente no teto ou em trilhos). Para quem prefere algo mais clean, pequenos plafons com lâmpadas mini dicroicas ou R-70, transformam o contraste do claro e do escuro para um local mais convidativo. Outras peças como arandelas, luminárias de mesa, piso ou pendentes também podem ser utilizados, pois trazem funcionalidade e beleza à decoração.
Luminárias de mesa e piso próximas de plantas (Projeto do designer Henrique Freneda e fotos de Emerson Rodrigues)
Iluminação para Áreas Externas
Entre as peças mais indicadas estão o balizador, o embutido de solo, o projetor, o espeto, o cordão de luz, a arandela, a fita de led e o poste. Eles estão disponíveis em diversos formatos, efeitos e intensidades. Os balizadores e os embutidos de solo são usados para iluminar caminhos e, consequentemente, contribuir com a segurança. Já os espetos e projetores conseguem valorizar a beleza das vegetações. Os cordões de luz dão um toque intimista ao espaço, enquanto as arandelas e fitas de led trazem efeitos únicos, que exploram a luz como complemento do projeto de arquitetura. Por fim, os postes são ótimos para gramados vastos.
A área externa conta com balizadores, em diferentes tamanhos, para a iluminação (Projeto do arquiteto Pietro Terlizzi e fotos de Emerson Rodrigues)
Temperatura de Cor
Para a iluminação próxima de plantas e vegetações, em áreas externas ou internas, a temperatura de cor branco quente (2700K a 3000K) é uma boa pedida, em razão do tom mais amarelado, para que o espaço receba um ar mais aconchegante. Outra opção é o branco neutro (até 4000K), temperatura bem próxima à iluminação natural. Recomenda-se manter uma distância razoável entre plantas e peças de iluminação, sempre considerando a área a ser iluminada, o foco e o efeito de luz.
Na primeira imagem, uma arandela em madeira na varanda coberta, na segunda foto, um pendente, do tipo terrário, todo feito em vidro (Projeto da designer Karina Vargas e fotos de Emerson Rodrigues)
Índice de Proteção
Como se tratam de áreas mais vulneráveis às intempéries, vale investir em peças com grau de proteção superior a IP65, o que garante maior resistência à chuva, ao sol e outros fenômenos. Sendo assim, quando o produto possui IP65 significa que é resistente à prova de poeira e a respingos d’água, enquanto que aqueles que possuem IP67 possuem resistência à poeira e a imersão temporária do produto na água. Portanto, não deixe de conferir todas as informações técnicas!
O espeto de luz contribui com a iluminação de áreas externas como jardins e quintais (Divulgação Yamamura)
Luminotécnica e Paisagismo
É muito importante a unificação da luminotécnica com o paisagismo nas áreas externas. Há uma série de técnicas de iluminação para vegetações que podem ser aplicadas para valorizar ainda mais os espaços, nas quais a luz pode ser posicionada em diversas direções, criando diferentes efeitos. A luz no paisagismo não requer, necessariamente, que a iluminação incida na vegetação por completo, mas deve-se buscar a valorização das partes que merecem destaque. Por isso, pense primeiro o que você deseja para o seu cantinho verde para depois aplicar as técnicas recomendadas.
Arandelas apresentam efeitos de fachos “uplight”, “downlight” e de “fio”de luz (Divulgação Yamamura)
Técnicas de Iluminação
A Uplighting, por exemplo, é quando a luz vem de baixo para cima. Esse método consiste na distribuição dos pontos de luz no nível do solo (com o uso de embutidos, espetos e/ou refletores), direcionando-os para as copas das árvores. No Downlighting acontece o contrário, de cima para baixo. É ideal para quem busca um efeito mais natural usando postes e refletores instalados a um nível acima da vegetação. Há ainda, entre outras soluções, a Backlighting, com o objetivo de valorizar a silhueta de vegetações mais altas, como árvores e palmeiras. Nela, a luminária (representada usualmente pelos refletores) é aplicada por trás da estrutura da planta.
Da redação
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