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Conhecendo Niemeyer em Belo Horizonte
Grupo de arquitetos de Floripa vai a BH conhecer obras icônicas

Arquitetos da AsBea-SC na visita à Casa do Baile.

Publicado em 03/12/2023

Recentemente, a Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura - Seccional Santa Catarina (AsBea/SC) organizou uma viagem-missão à cidade de Belo Horizonte (MG), com o objetivo de conhecer a 1ª cidade planejada do Brasil.

A ideia foi uma integração da AsBea/SC com a AsBea/MG, Belo Horizonte e o museu de Inhotim, para que os espaços e obras pudessem ser apresentados aos profissionais catarinenses através do olhar de arquitetos (as) mineiros (as). Assim, os visitantes poderiam ter uma percepção diferenciada.

Na semana passada, após o regresso dos arquitetos locais, foi realizada uma retrospectiva da viagem, quase que "em verso e prosa", para que parceiros e parte da imprensa também pudessem apreciar a viagem, em um jantar no Il Campanário, em Jurerê Internacional.

O Encontro Criativo começou com a arquiteta Gisele Borges, presidente da AsBea-MG, que mostrou o roteiro sugerido ao grupo de Santa Catarina. Na sequência, a arquiteta Lorena Babot, do Grupo Habitasul - empresa associada AsBEA-SC -, dividiu os seus olhares a partir de um recorte mais urbanístico dos pontos visitados, pois ela também esteve na viagem. Por último, foi a vez do arquiteto Marcos Jobim, com escritório associado da regional SC. Ele compartilhou alguns recortes da imersão BH e Inhotim, a partir de diferentes ângulos fotográficos. 

Gisele Borges, que ciceroneou o grupo e foi uma das responsáveis pelo roteiro da visita, fez uma apresentação cronológica dos icônicos espaços visitados. Iniciando já na chegada com a visita Igrejinha, na Pampulha, obra de Oscar Niemayer, aliás, diga-se de passagem, pela apresentação da arquiteta, já se nota que a cidade de Belo Horizonte tem dois museus a céu aberto, ela por si só, e Inhotim.

Igrejinha da Pampulha

Mas dando continuidade à visita, a próxima parada foi a Casa do Baile, que, como refere o nome, foi criada para eventos. Trata-se de uma pequena ilha na Lagoa da Pampulha, com acesso por uma passarela, e que encantou os visitantes pelas linhas do projeto do famoso arquiteto. Até o caminho para os banheiros tinha uma marquise coberta, em ondas.   


Casa do Baile

 

Em seguida, um mergulho histórico na arquitetura dos anos 1950, com uma visita à casa que foi construída para Jucelino Kubischeck (JK), ex-prefeito de Diamantina, sua cidade natal, ex-governador de Minas e ex-presidente. A casa histórica esteve à frente do seu tempo e, JK, na época, fez questão de inserir Diamantina no seu dia a dia. Todos os móveis são originários de sua cidade-natal e conferem um pesado estilo barroco à residência. 


Casa JK - Fachada 

 

Mais adiante, já nos anos 1960, a casa foi comprada por uma nova moradora que refez toda a sua decoraçãO. Aí, sim, com móveis assinados e dos anos 1960. Com o tombamento da casa, toda aestrutura permanece até hoje. Vale citar que a residência tem piscina e fundos voltados pra a Lagoa da Pampulha.


Casa JK - Interior e móveis dos anos 60

 

A visita seguinte foi ao Hospital Sarah Kubischeck. O projeto original é de Oscar Niemayer; sua ampliação teve projeto do arquiteto João Filgueiras Lima Lelé.

Surpreendente também foi a visita aos dois prédios do Conjunto Governador Kubitschek, mais conhecido como Edifício JK ou Conjunto JK, um conjunto residencial composto por duas áreas que compreendem dois grandes edifícios, nomeados Bloco A e Bloco B. O conjunto está localizado no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizontel. 

Atualmente é considerado um monumento histórico. O projeto foi feito em 1952 pelo arquiteto Oscar Niemeyer e o cálculo estrutural coube ao engenheiro Joaquim Cardozo. A construção foi realizada pelo empresário Joaquim Rolla, com recursos doados pelo então governador Juscelino Kubitschek.


Conjunto Governador Kubitschek, mais conhecido como Edifício JK

 

Já o memorial a Brumadinho se impõe por sua presença marcante em concreto cor de barro, e resgata um pouco do que foi desastre ecológico que ceivou tantas vidas.
 

Também teve visita a uma casa na favela. O local "Lá da Favelinha", do Projeto Coletivo Levante, já ganhou um prêmio e pertence ao ativista Kdu dos Anjos.

Mas como há muito mais nessa viagem fantástica apresentada de forma brilhante pelos arquitetos locais mineiros aos colegas de profissão de SC, optamos por colocar um link para a apresentação da arquiteta Gisela Borges, que oferece uma visão mais ampla da jornada em Inhotim. Aí é possível ter uma dimensão real dos projetos.

Link da apresentação 

Da redação

 

 

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