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A CASACOR / SANTA CATARINA, em sua edição de Florianópolis, apresenta espaços de trabalho que refletem as mudanças nesses ambientes de criação e produção, demonstrando a criatividade do elenco. Seja com protagonismo nas residências ou no mundo corporativo, eles ganham o auxílio luxuoso da tecnologia. 

A biofilia, conceito que promove a reconexão do ser humano com a natureza, também está presente, assim como ideias para quem gosta de cantos mais intimistas para ler ou trabalhar. Uma homenagem à cantora Nana Caymmi traduz seu legado e traz ares de nostalgia para quem nunca esqueceu de suas máquinas de escrever. 

Os profissionais Yuri Bini e Daniela Kumagai, autores do Ikigai, apresentaram um mezanino de mais de 80 m2, focado em arquitetura corporativa. O espaço conta com um lounge de descompressão, estações de trabalho automatizadas e elevatórias, e cadeiras da marca Elements, com regulagens exclusivas no mercado.

No Ikigai, de Yuri Bini e Daniela Kumagai, cadeiras da marca Elements, com regulagens exclusivas no mercado. Área de podcasts terá entrevistas durante a mostra.  (Foto: Divulgação)

Há conforto, elegância e ergonomia de sobra nos móveis e equipamentos. Mas a cereja do bolo é a parte do mezanino que inclui uma área dedicada para gravação de podcasts, equipada com um incrível videowall. Durante a mostra, eventos se realizam em torno dos podcasts produzidos com o elenco.

Espaço corporativo com energia vibrante

O BioHub, destaque da marca Escritolândia, tem espaços acolhedores e intimistas. O design biofílico tem formas curvas, muita vegetação e materiais que criam uma atmosfera fluida e leve. 

“A biofilia está presente em cada detalhe do BioHub, desde as formas sinuosas que remetem ao movimento da natureza até o uso abundante de plantas, que contribuem para o bem-estar e a produtividade”, destacam os autores da +2Arquitetura, André Manara e Paula Polidoro Figueiredo. O paisagismo é assinado pelo escritório Jardinaria, de Raquel Melilo. 

A biofilia está em cada detalhe do BioHub: formas curvas, vegetação e materiais que trazem leveza ao espaço. (Foto: Fernando Willadino)

Homenagem a Nana Caymmi

Na Casa Transcorrer, do Studio M Arquitetura e Interiores, os profissionais Mariana Gomes, Amanda de Camargo e Gabriel Broring criaram um cenário que homenageia a essência criativa e a história de Nana Caymmi, traduzindo seu legado em um home office nada convencional. 

“Ressignificamos a mesa de jantar Hiller, da Studio Ambientes, como mesa de trabalho. Com seu formato oval e de grandes dimensões, torna-se um local confortável, onde Nana poderia compor suas músicas, espalhar suas artes e receber amigos para um café, imersa em um universo de criatividade”, conta Amanda de Camargo. 

No canto esquerdo da mesa, a clássica máquina de escrever Remington Rand simboliza a conexão entre arte e poesia. Com suas teclas marcadas pelo tempo, ela traz consigo um ar de nostalgia, onde o ato de escrever representa parte da vida da cantora.

Casa Transcorrer, do Studio M Arquitetura e Interiores, homenageia Nana Caymmi. (Foto: Fábio Severo Jr.)

Um canto para trabalho ou leitura

O home office do Refúgio das Ondas, ambiente de Junior Guarezi, convida ao momento de trabalho ou leitura. O conjunto de linhas e formas se contrastam, criando uma linha tênue entre o contemporâneo e o clássico, percebido em cantos arredondados e texturas. 

As cores fortes e marcantes deixam o ambiente sofisticado. A madeira, que é a protagonista do espaço, traz aconchego e bem-estar, até porque, mesmo sendo um espaço de trabalho, é preciso conforto para esses momentos.

Home office Refúgio das Ondas, de Júnior Guarezi. (Foto: Divulgação)

Uma interpretação do tema

O arquiteto Matheus Xavier, em uma de suas Suítes Despertar, trouxe a memória afetiva da família em um home office. A máquina de escrever está nas lembranças de quando seu pai trabalhava nela. Matheus usava a máquina do pai quando criança. Neste canto de trabalho e lembranças, Matheus interpreta o tema “De presente, o agora”, refletindo sobre o tempo, a família e o trabalho.

Em uma das Suítes Despertar, de Matheus Xavier, o home office traz reflexões sobre o tempo e a memória afetiva. (Foto: Lio Simas)

De presente, o agora

Na tradução do tema “De presente, o agora”, os profissionais investigam a ancestralidade e chamam à reflexão sobre as possibilidades de futuro, diante do cenário atual do planeta, com a emergência climática e as questões que envolvem os eixos social, ambiental e econômico da sustentabilidade. 

O tema está impresso nos traços, materiais, objetos e mensagens dos ambientes. Com grande movimentação do mercado local, a CASACOR mostra mais uma vez sua importância e por que a marca é reconhecida como a maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores, paisagismo e arte das Américas. 

Da redação

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