SC conquista sua 10ª Indicação Geográfica
Santa Catarina recebeu mais um reconhecimento de Indicação Geográfica (IG), concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A Banana de Luiz Alves obteve o registro nesta terça-feira, 10, na espécie Indicação de Procedência (IP). Com essa conquista, agora são 10 IGs registradas no estado, e 135 no país. Esse reconhecimento é celebrado no dia em que SC realiza o lançamento do Fórum Catarinense de Indicações Geográficas.
Esse processo da IG da Banana de Luiz Alves foi liderado pelo Sebrae/SC e teve o apoio da prefeitura e da Associação de Produtores da Banana de Luiz Alves. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) atesta as indicações, que após esta etapa são submetidas à certificação do INPI. “Essa 10ª Indicação Geográfica atesta os diferenciais dos produtos catarinenses, que refletem todo compromisso com a história e com a busca de novas tecnologias para a produção. Tudo isso confere confiabilidade e oportunidades para atender os mercados mais exigentes”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária em exercício, Paulo Arruda.
O diretor técnico do Sebrae/SC, Fábio Búrigo Zanuzzi, celebra mais essa conquista, em um dia tão importante para os produtores catarinenses. “As Indicações Geográficas são muito mais do que selos de qualidade; elas representam a identidade e o patrimônio de um território. Estamos muito honrados com mais esse reconhecimento, que chega bem no dia em que lançamos o Fórum Catarinense de IGs, iniciativa que será fundamental para consolidar as indicações geográficas como vetores de desenvolvimento sustentável e valorização cultural do nosso Estado”, comenta.
De acordo com a documentação apresentada pela Associação dos Bananicultores do município de Luiz Alves, ao INPI, a produção de banana em Luiz Alves se confunde com a história mais recente da região, uma vez que o local foi reconhecido como município em 1958 e os primeiros relatos sobre o cultivo de banana datam de 1977, poucos anos depois. O início da bananicultura no local se deu na década de 1970, após uma forte crise econômica que tornou necessária a busca por novas atividades agrícolas na região.
Atualmente, o local possui cerca de 400 propriedades de pequeno porte que têm a bananicultura como principal atividade, sendo mais de quatro mil hectares de plantio.
Da redação
Fonte: Secom
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