00:00
21° | Nublado

Quando decretar emergência ou calamidade? Saiba mais

Entenda as diferenças entre Situações de Emergência e Estados de Calamidade Pública, os critérios para decretá-los e sua importância na resposta a desastres em municípios catarinenses (Foto: Divulgação)

Publicado em 23/01/2025

Em Santa Catarina, quando desastres atingem os municípios, é comum que termos como "Situação de Emergência" e "Estado de Calamidade Pública" sejam mencionados. Embora frequentemente utilizados, esses conceitos possuem diferenças importantes que afetam as medidas tomadas pelos gestores públicos. A Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (FECAM) esclarece essas distinções para orientar a população e os administradores locais.

De acordo com Dayna Maressa Soares Pacheco Pamato, supervisora de Políticas Públicas da FECAM, as diferenças entre os decretos estão ligadas à gravidade do desastre e à capacidade de resposta do município.

“A Situação de Emergência ocorre em cenários de menor intensidade, enquanto o Estado de Calamidade Pública é aplicado a situações mais graves, que comprometem o funcionamento das instituições e demandam ações coordenadas em vários níveis governamentais”, explica a supervisora.

Situação de Emergência

Esse decreto é utilizado em desastres de pequena ou média intensidade. Ele é subdividido em dois níveis:

Nível 1 (Pequena intensidade): Ocorre quando os danos são consideráveis, mas o município consegue restabelecer a normalidade com seus próprios recursos.

Nível 2 (Média intensidade): Abrange situações mais graves, com prejuízos humanos, materiais ou ambientais que podem exigir apoio estadual ou federal.

Estado de Calamidade Pública

O Estado de Calamidade Pública é reservado para desastres de grande intensidade. Esse tipo de decreto é caracterizado por:

Danos severos e ampla destruição.

Incapacidade do município em lidar com os prejuízos sem auxílio externo.

Necessidade de mobilização entre os governos municipal, estadual e federal, com possibilidade de pedido de ajuda internacional.

Esses instrumentos permitem que os gestores acessem recursos de maneira ágil, reduzindo os impactos à população e agilizando os processos de recuperação.

Apoio técnico e articulação conjunta

A FECAM reafirma seu compromisso com os municípios catarinenses na gestão de desastres. Além de prestar orientação técnica, a Federação trabalha na articulação de ações conjuntas para mitigar os efeitos dos desastres e promover a recuperação dos territórios atingidos.

 

 

Da redação

Fonte: RCN

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI