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É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Léo Batista, aos 92 anos, devido à complicações de um cancer no pâncreas. Um dos nomes mais emblemáticos da comunicação brasileira. Natural de São Paulo,  onde iniciou sua carreira nos anos 40, na Rádio Birigui, Léo passou por várias rádios do interior paulista, onde narrava jogos de futebol e elaborava noticiários até ser contratado em 1952 pela Rádio Globo, quando mudou-se pra o Rio de Janeiro. Estreou na locução esportiva transmitindo o jogo São Cristóvão x Bonsucesso, no Marancanã. Em 1955 foi contratado pela TV Rio, onde se destacou como locutor e apresentador, ganhando notoriedade com sua participação no Repórter Esso, na década de 1960. Sua voz, marcante e única, tornou-se sinônimo de credibilidade e autoridade no jornalismo brasileiro, sendo capaz de transmitir emoção e confiança em cada palavra.

Em 1968, deixou a TV Rio e passou pela TV Excelsior antes de começar na Globo, em 1970. Ao longo de sua longa trajetória, Léo consolidou-se como um dos maiores ícones das transmissões esportivas do país. Seu estilo impecável, sua forma precisa e empolgante de narrar eventos esportivos, especialmente no futebol, conquistou uma legião de fãs e admiradores. Léo não era apenas um locutor, mas um verdadeiro contador de histórias, capaz de transportar o público para o campo, tornando cada partida mais emocionante e inesquecível.

Seu legado vai muito além das transmissões esportivas. Léo Batista foi também um dos pioneiros no jornalismo de televisão, influenciando gerações de jornalistas e locutores que o admiravam e buscavam em sua trajetória inspiração para suas próprias carreiras. Sua dedicação e talento foram reconhecidos em diversos momentos da história da televisão brasileira, com inúmeras premiações e homenagens ao longo de sua vida.

Com um timbre de voz que fez história e uma postura sempre profissional, Léo Batista se tornou um verdadeiro marco da comunicação. Sua habilidade de se conectar com o público e sua paixão pelo que fazia transcenderam os limites da telinha, e sua presença será eternamente lembrada por aqueles que acompanharam suas transmissões.

Da redação

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