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Governador apresenta proposta para restauração da Ponte Hercílio Luz

Foto: Julio Cavalheiro/SECOM

Publicado em 15/12/2015

Na tarde de ontem, 14/12, o governador Raimundo Colombo apresentou uma proposta para a conclusão da Ponte Hercílio Luz. A ideia é que o grupo Teixeira Duarte seja contratado sem licitação para executar a última fase dos trabalhos. A justificativa do governo se dá pela natureza singular do serviço e pela especialização da empresa. A obra deve custar R$ 261 milhões, segundo governo.

O Grupo Teixeira Duarte é o mesmo que, por meio de sua empresa Empa, concluiu os trabalhos nas torres de sustentação neste ano e que está realizando a construção das treliças que vão garantir a sustentação do vão central durante o trabalho de restauração. “Esta é uma obra emblemática para todos os catarinenses, e de uma complexidade que pode ser comparada com poucas outras”, enfatiza Colombo.

O secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa lembrou que cópias da proposta do Governo do Estado, com toda a fundamentação jurídica e informações sobre o orçamento, foram encaminhadas para o Tribunal de Justiça, Ministério Público do Estado, Tribunal de Contas do Estado e Assembleia Legislativa (Alesc). A assinatura do contrato, que só ocorrerá depois do retorno dos poderes, está prevista para o início de 2016. Depois, o prazo para a execução da obra está calculado em 27 meses, o que permitiria reinaugurar a ponte no primeiro semestre de 2018.

A Ponte Hercílio Luz começou a ser construída em 1922, pelas empresas Byington & Sundstrom, que viriam a se tornar a American Bridge. O Governo do Estado chegou a negociar com a companhia norte-americana a realizar o trabalho de restauração, mas a American Bridge desistiu do projeto, supostamente em função da situação da economia brasileira.

A Hercílio Luz foi oficialmente inaugurada em 13 de maio de 1926 e fechada para o tráfego de veículos pela primeira vez em 22 de janeiro de 1982. Em 1988, foi reaberta somente ao tráfego de pedestres, bicicletas, motocicletas e veículos de tração animal e, em 1991, foi novamente interditada novamente.