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As exportações de Santa Catarina alcançaram US$ 11,7 bilhões em 2024, marcando um crescimento de 0,7% em relação a 2023 e consolidando o terceiro ano consecutivo acima dos US$ 11 bilhões. Apesar de quedas em produtos como a soja, segmentos de maior valor agregado, como madeira e máquinas, registraram avanços. O setor madeireiro destacou-se com crescimentos de até 45,1% em produtos como MDF, enquanto máquinas como motores elétricos tiveram alta de 21,2%, alcançando US$ 674 milhões.

Os produtos de origem animal mantiveram a liderança nas exportações. Frango, mesmo com recuo de 1%, somou US$ 1,9 bilhão, seguido pela carne suína, que cresceu 8,1% e atingiu US$ 1,6 bilhão. Entre os produtos de maior crescimento, madeira serrada e compensada registraram altas de 9,4% e 18,9%, respectivamente. O desempenho reforça a relevância da diversificação da pauta exportadora, especialmente em mercados exigentes como os Estados Unidos.

Por outro lado, algumas categorias registraram quedas significativas. A soja caiu 22,4%, somando US$ 633,1 milhões, e a gelatina liderou as retrações com redução de 40,5%. O tabaco não manufaturado também apresentou queda de 15,9%. Apesar disso, o estado continua a expandir em segmentos estratégicos, mostrando resiliência mesmo diante de desafios globais.

No âmbito das importações, Santa Catarina registrou um aumento de 17,36%, somando US$ 33,8 bilhões. Produtos como cobre refinado, partes para veículos e pneus de borracha lideraram as compras externas, com altas superiores a 13%. A China manteve a liderança como principal fornecedor, respondendo por US$ 14,6 bilhões em importações, um crescimento de 24,6% frente a 2023.

Os Estados Unidos continuam como principal destino das exportações catarinenses, com US$ 1,7 bilhão em vendas, seguidos pela China, que adquiriu US$ 1,3 bilhão, apesar da queda de 24,4%. O México ocupou a terceira posição com aumento de 13%, superando a Argentina, cujas compras caíram 8%. Esses dados reafirmam a importância das relações comerciais do estado com mercados estratégicos, tanto na América quanto na Ásia.

Da redação

Fonte: RCN

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