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Descubra a verdade sobre a cannabis: medicinal x recreativa

Da insônia ao alívio da dor crônica, a cannabis medicinal tem aplicações poderosas, mas o controle da dosagem é fundamental. (Foto: Unplash)

Publicado em 14/02/2025

A cannabis tem ganhado destaque no debate sobre saúde, especialmente no uso medicinal, mas uma dúvida comum surge: qual a diferença entre a cannabis medicinal e a recreativa, se ambas vêm da mesma planta? Embora tenham a mesma origem, as duas versões diferem na forma de manipulação e no objetivo de uso. A cannabis medicinal é cuidadosamente manipulada para proporcionar benefícios terapêuticos específicos, com acompanhamento profissional, enquanto a versão recreativa é consumida sem um objetivo médico e sem controle de dosagem.

No uso medicinal, a cannabis é empregada para tratar condições como ansiedade, dor crônica, entre outras, com base no estudo dos canabinóides. A principal diferença entre as duas está na compreensão e aplicação desses compostos, que são ajustados conforme a necessidade terapêutica de cada paciente.

Um aspecto essencial do uso medicinal é o Efeito Comitiva, que consiste na interação entre canabinóides, potencializando os efeitos de cada composto. Em tratamentos que envolvem múltiplos sintomas, como ansiedade e dor, é necessário combinar canabinóides de maneira estratégica. Por exemplo, o THC, que tem propriedades analgésicas, pode aumentar a ansiedade, mas o uso combinado com CBD pode reduzir esse efeito colateral.

Maria Klien, especialista em cannabis medicinal, explica que o uso seguro e eficaz da planta exige um conhecimento profundo de cada canabinóide e como aplicá-los de maneira personalizada. Esse processo permite explorar a potência máxima da planta, garantindo tratamentos eficazes e seguros. A personalização da dose, ou "titulação", é essencial para ajustar o tratamento conforme as reações do corpo e a intensidade dos sintomas.

A especialista ainda ressalta a importância de considerar o contexto de uso. Muitas pessoas que consomem cannabis recreativamente buscam alívio para sintomas como insônia, falta de apetite ou dificuldades sociais, sem saber que, na verdade, já estão utilizando a planta com fins terapêuticos. Isso reforça a necessidade de avaliação profissional, para garantir o uso seguro e a abordagem terapêutica adequada. O tratamento com cannabis medicinal deve ser feito sob orientação especializada para garantir sua eficácia e segurança.

 

 

 

Da redação

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