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Debate sobre porte de arma para vigilantes movimenta Alesc

Debate sobre porte de arma para vigilantes movimenta Alesc
Parlamentares e representantes do setor reforçam necessidade de autoproteção dos profissionais. (Foto: Jeferson Baldo/Agência AL)

Publicado em 24/09/2025

Audiência pública debate segurança de vigilantes fora do serviço

Participantes de audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (22), na Alesc, defenderam o uso de armamento por vigilantes privados fora do horário de serviço. O assunto foi discutido em encontro promovido pela Comissão de Segurança Pública do Parlamento catarinense, a pedido do deputado Sargento Lima (PL).

Projeto de lei em debate

A audiência pública tratou do Projeto de Lei (PL) 1127/23, de autoria do deputado federal Coronel Ulysses (União-AC). A proposta, em análise na Câmara dos Deputados, permite o porte de arma de fogo de propriedade particular, em calibre permitido, para vigilantes devidamente credenciados na Polícia Federal e em atividade em empresas de segurança ou transporte de valores.

Argumentos favoráveis ao porte fora do expediente

Hoje, a arma utilizada pertence à empresa e só pode ser usada em serviço. A proposta defende o uso fora do expediente para proteção pessoal dos vigilantes e de suas famílias, diante de possíveis ameaças.

"Vamos fazer essa mesma audiência em todos os estados para que a população entenda a necessidade de o vigilante defender a si próprio e seus familiares", disse Coronel Ulysses. "Ao defender esses profissionais, estamos defendendo as famílias, o povo brasileiro."

O deputado Sargento Lima (PL), proponente da audiência, reforçou a qualificação dos vigilantes e colocou o mandato à disposição da mobilização em prol do projeto.

Manifestações de apoio durante a audiência

Autoridades, vereadores e representantes do setor participaram da audiência. O vereador Instrutor Lucas (PL), de Joinville, afirmou que o armamento fora do serviço é uma questão de sobrevivência. O vereador Willian Tonezi (PL), também de Joinville, incentivou a mobilização da categoria.

O advogado criminalista Marcelo Barazal, o Dr. Beretta, destacou que, apesar do reconhecimento legal de que o trabalho do vigilante é de risco, isso não se reflete no direito ao armamento pessoal.

Fabi Venera, presidente da Federação de Clubes de Tiro e Comércio de Armas de SC, reforçou que os vigilantes seguem desprotegidos fora do expediente, mesmo sendo treinados e autorizados pelo Estado para uso de arma durante o trabalho.

Homenagem encerra audiência

A audiência foi encerrada com a entrega de uma moção de aplauso, proposta por Sargento Lima, ao vigilante Raimundo Fossile, de 75 anos, que atua há mais de 40 anos na área, em Joinville.

 

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Da redação

Fonte: Alesc

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