21° | NubladoConsumo de ostras e mexilhões em SC exige atenção
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiu um alerta para o consumo de moluscos bivalves, como ostras e mexilhões, provenientes de áreas não monitoradas em Florianópolis, Palhoça, Imbituba e Laguna. Amostras coletadas em dezembro indicaram níveis elevados de ácido okadaico, uma substância tóxica que pode causar sintomas como náusea, diarreia e vômito em humanos.
Os resultados das análises, realizados pelo laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram divulgados no último dia 2 de janeiro. Segundo a Cidasc, as áreas de cultivo regularizadas em Florianópolis e Palhoça não apresentaram contaminação, sendo consideradas seguras para o consumo. No entanto, as amostras coletadas em ilhas e costões nos municípios afetados apontaram a presença de ficotoxinas em concentrações acima dos limites permitidos.
Recomendações para consumo seguro
A Cidasc orienta a população a evitar o consumo de moluscos extraídos de locais não autorizados e a adquirir produtos com selo do Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, ou SIF), que garantem a procedência e segurança alimentar. Moluscos de fazendas marinhas monitoradas regularmente estão liberados para consumo.
O perigo das ficotoxinas
As ficotoxinas são compostos produzidos por microalgas, principal fonte de alimentação dos moluscos bivalves. Embora não prejudiquem os próprios animais, essas substâncias podem desencadear sérias reações gastrointestinais em humanos. Em caso de intoxicação, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente e informar a Vigilância Sanitária e a Cidasc pelo telefone 0800 644 8500.
A companhia reforça a importância do monitoramento contínuo e da conscientização sobre os riscos do consumo de moluscos sem origem certificada, visando proteger a saúde pública e a segurança alimentar na região.
Da redação
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