00:00
21° | Nublado

69% das praias de SC são próprias para banho

Apesar de chuvas que impactaram as coletas, o IMA retoma o monitoramento e divulga novos dados sobre a qualidade da água nas praias. (Foto: Cristiano Estrela/ Arquivo/ Secom)

Publicado em 30/01/2025

Após um período de 13 dias sem atualizações, o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou, na tarde de ontem, um novo relatório de balneabilidade. O estudo foi realizado a partir das coletas feitas nos dias 27 e 28 de janeiro em diversas praias do Estado.

Dos 238 pontos analisados, 164 foram classificados como próprios para banho, representando 69% do total, uma leve melhora em relação ao levantamento anterior, de 16 de janeiro. Isso significa que 31% dos pontos analisados, ou seja, 74, foram considerados impróprios para banho.

O relatório também revela mudanças no status de balneabilidade em 13 pontos, localizados em cidades como Balneário Camboriú, Balneário Rincão, Barra Velha, Itapema, Penha, Porto Belo, Florianópolis e região da Grande Florianópolis. Em sete desses locais, a situação melhorou, passando de imprópria para própria, enquanto em seis pontos houve uma reversão, passando de própria para imprópria.

Mudanças na balneabilidade da Grande Florianópolis

Em Florianópolis, dos 87 pontos analisados, 63 foram considerados próprios para banho (72,4%), enquanto 24 ficaram classificados como impróprios (27,6%). Dois pontos, localizados nas praias de Canasvieiras e Ingleses, mudaram para própria após estarem classificados como impróprios no levantamento anterior. Por outro lado, a praia do Jardim Atlântico, que estava própria, foi reclassificada como imprópria. Em Governador Celso Ramos, um ponto da praia da Fazenda da Armação foi classificado como próprio, após estar impróprio.

Interrupção nas coletas e retomada dos trabalhos

O IMA explicou que o monitoramento regular das praias foi interrompido entre 20 e 24 de janeiro devido às fortes chuvas que afetaram o Estado, prejudicando a coleta de amostras. Durante esse período, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) precisou realocar seus recursos para atender às demandas emergenciais das áreas afetadas pelas chuvas.

Diego Hemkemeier Silva, diretor de Controle, Passivos e Qualidade Ambiental do IMA, comentou que as chuvas causaram danos diretos ao processo de monitoramento, afetando o laboratório do IMA, que ficou sem energia elétrica. A coleta de amostras foi dificultada, e alguns dados não conseguiram ser analisados devido aos danos causados pela tempestade.

A partir de 27 de janeiro, o serviço foi retomado, e os relatórios de balneabilidade voltaram a ser divulgados nas datas habituais, que são quartas, quintas e sextas-feiras.

Como funciona a classificação de balneabilidade

O relatório do IMA avalia a presença de bactérias do grupo Escherichia coli (E. coli) na água, um indicador de possível contaminação por esgoto. A classificação de um ponto como próprio para banho ocorre quando a concentração de coliformes fecais não ultrapassa 800 por 100 mililitros de água. Caso o número seja maior, o ponto é considerado impróprio.

A coleta das amostras é realizada em pontos pré-determinados, alguns dos quais são monitorados desde 1976. As amostras são analisadas em laboratório em um período de 18 a 24 horas, seguindo um processo rigoroso para garantir a precisão dos resultados.

Tecnologia e acuracidade nas análises

A metodologia utilizada pelo IMA para realizar as análises de balneabilidade é uma das mais rápidas e precisas do Brasil. O processo conta com equipamentos que garantem uma resposta em até 18 horas, uma significativa melhoria em comparação aos métodos tradicionais, que podem levar até 48 horas.

 

 

Da redação

Para receber notícias, clique AQUI e faça parte do Grupo de WHATS do Imagem da Ilha.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!

Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp!

Para mais notícias, clique AQUI