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Refluxo Gastroesofágico: como identificar e tratar essa indigesta doença
Especialista explica detalhes da doença que acomete entre 12% e 20% de brasileiros

Os sintomas são variados e dependem de cada caso. Podem passar pela azia e queimação, dor no peito atrás do osso esterno, dentre outros (Foto: Reprodução/Internet) **Clique na imagem para ampliar

Publicado em 27/05/2022

Já teve a sensação de incômodo e queimação na região do trato gastrointestinal logo após uma refeição? Esse sintoma pode ser sinal de uma das doenças mais frequentes na sociedade, a do refluxo gastroesofágico, que afeta aproximadamente entre 12% e 20% dos brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia (SBMDN).  

De acordo com os especialistas, sentir refluxo e azia mais de duas vezes por semana é um forte indício da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O médico-cirurgião do aparelho digestivo, Celielson Germano, explica que esse refluxo patológico proporciona todas essas sensações de incômodo, por direcionar o conteúdo gástrico para o esôfago, com uma intensidade capaz de produzir inclusive, inflamação na mucosa esofágica.  

Sintomas    

O cirurgião aponta que os sintomas são variados e dependem de cada caso. Podem passar pela azia e queimação, dor no peito atrás do osso esterno, bolo na garganta quando o refluxo inflama a laringe, entre outros, que estão ligados a ingestão de alimentos mais difíceis de serem digeridos e que demandam mais tempo no estômago, como as massas e comidas mais pesadas, por exemplo.  

“Nem todo mundo tem a tendência a ter refluxo, algumas possuem uma probabilidade maior, inclusive com a piora dos sintomas, principalmente em pacientes acima do peso ideal e para os consumidores de bebida alcoólica e usuários do tabaco”, diz Celielson, que ainda aconselha as pessoas evitarem alimentos ou bebidas como, café, comidas gordurosas e refrigerantes, que contribuem e provocam ainda mais os sintomas.  

Tratamento  

A DRGE exige uma avaliação através de consultas e avaliações dos casos com o especialista, podendo ser um médico clínico geral, gastroenterologista ou pediatra nas situações que envolvem os bebês, para afastar outras possibilidades de doenças relacionadas ao refluxo.  

A doença não tem cura, mas tem controle. Essa melhora do quadro passa pela mudança dos hábitos alimentares e de vida, além da perda de peso, se necessária, acompanhada das demais indicações do especialista, que podem amenizar bastante os sintomas. 

Da redação

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