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Herpes-zóster: lesões localizadas que comprometem qualidade de vida
De acordo com especialista, doença nada tem a ver com a ferida do canto da boca

Vacina está liberada para pessoas a partir dos 50 anos de idade ou para quem tem comprometimento imunológico e risco aumentado para desenvolver herpes-zóster (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 18/11/2022

“É preciso que as pessoas entendam que o vírus da herpes-zóster não é o mesmo que causa aquela feridinha na boca. Não é. Herpes-zóster é o mesmo vírus que o da catapora. Essa doença, geralmente, acomete pessoas mais velhas, não se espalha pelo corpo, e os locais mais atingidos são os caminhos dos nervos, que chamamos de plexos neurais. É um vírus latente, ou seja, ele não some do organismo e fica adormecido em um dos nossos nervos. Quando nossa imunidade cai, ele pode aparecer”, explica a Dra. Ana Paula Moschione Castro, médica alergista e imunologista pela USP.

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Conhecido popularmente como ‘cobreiro’, o herpes zóster é uma infecção de pele, mas com grande comprometimento da qualidade de vida. Os principais sinais da doença são vesículas - pequeninas bolhas que fazem casca - acompanhadas de dor intensa, podendo ainda causar febre, mal-estar e cansaço. Em casos raros, pode levar a óbito.

À medida que envelhecemos, ou em situações que nosso sistema imunológico fica fragilizado (por estresse, má alimentação ou alguma doença preexistente), aumenta a possibilidade de ativação destes vírus e o desenvolvimento da doença, que tem uma grande preferência pelo trajeto de nervos e comprometimento da pele, podendo ter como sequela uma importante dor, conhecida como neurite herpética. “É importante repetir que a doença causa lesões mais localizadas, ou seja, elas não se espalham pelo corpo”, diz Dra. Ana Paula, que também é diretora da Clínica Croce, centro de infusões e de vacinação de adultos e crianças.

Prevenção

Já existe vacina para a prevenção da herpes-zóster, produzida com vírus inativado, são necessárias duas doses. Ela está liberada para pessoas a partir dos 50 anos de idade ou para quem tem comprometimento imunológico e risco aumentado para desenvolver herpes-zóster. Essa vacina tem elevado perfil de eficácia e segurança. E está recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram a doença.

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“Normalmente, as pessoas só lembram de vacinas para crianças. É preciso mudar este pensamento é lembrar que, para um envelhecimento saudável, além da vacina contra a herpes-zóster, é importante que o calendário vacinal de adultos e idosos esteja em dia para evitar complicações de doenças graves como hepatites, meningites, HPV e tétano.”, complementa a médica.

Da redação

 

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