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Dia Internacional da Saúde Mental: um alerta para o autocuidado

Foto: Reprodução/Internet **Clique para ampliar

Publicado em 10/10/2022

Nunca foi tão importante cuidar da saúde mental, como tem sido nos últimos dois anos. A pandemia de Covid-19, entre suas consequências, trouxe um alerta para o cuidado com as pessoas. O isolamento social e o medo afetaram a sociedade, aumentando casos de doenças como ansiedade, depressão e insônia. Para alertar sobre estas questões, celebra-se nesta segunda-feira, 10, o Dia Internacional da Saúde Mental.

A Vigilantes do Sono, healthtech referência no combate à insônia e que recentemente expandiu suas linhas de cuidado para atuar também em outros aspectos relacionados à saúde mental e ao bem-estar, mapeou a saúde emocional dos brasileiros em um grupo de 42 mil colaboradores de empresas de diversos segmentos, e constatou: 53% se incomodavam com a qualidade do sono, 48% apresentavam sinais de ansiedade e 21% de depressão. Além disso, estudos de órgãos importantes, como da Organização Mundial de Saúde - OMS, mostram que o Brasil está entre os países mais ansiosos e depressivos do mundo.

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Um detalhe importante é a relação entre problemas com o sono e as doenças destacadas. Os números sobem para 59% de ansiedade e 30% de depressão, e em casos de insônia clínica moderada a grave (11%), os números chegam a 79% e 52% dos casos, como pontua Laura Castro, fundadora e psicóloga da Vigilantes do Sono, em um artigo publicado sobre o tema.

“Durante a pandemia, esses números mostram como as pessoas passaram a sofrer com mais problemas de saúde mental. Há mais pessoas ansiosas e deprimidas, além do próprio Burnout, que atinge 30% dos trabalhadores brasileiros. É preciso que as empresas se atentem à saúde do seu colaborador”, complementa Laura.

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O saldo positivo é que um estudo feito pela Pearson em abril de 2022, mostra que os trabalhadores brasileiros passaram a se importar mais com a saúde mental. Cerca de 61% concordam que as empresas precisam prover uma cobertura melhor dos planos de saúde contando com atendimentos psicológicos, e 71% acreditam que esses serviços deveriam ser gratuitos.

Pratique o autocuidado

Todo organismo precisa estar em equilíbrio para funcionar de forma adequada. Emoções como tristeza, raiva, rancor e ansiedade são capazes de afetar a alimentação, ciclo do sono, disposição física e, consequentemente, o bem-estar e a saúde.

O estresse é hoje o grande vilão e a pele e os cabelos estão entre as partes do corpo que mais sofrem com os seus sintomas, já que afeta diretamente a imunidade, ocasionando queda de cabelo, surgimento de espinhas e até manchas na pele. “Quando estamos chateados ou estressados, o organismo pode liberar cortisol em excesso, e isso afeta diretamente o sistema imunológico, conta o Dr. Antonio Gomes Neto, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Entender que o corpo fala e ter uma relação saudável com as emoções é fundamental para o bom funcionamento do organismo”, observa o médico.

O cuidado consigo mesmo ajuda a melhorar a autoestima. Por isso, vale a pena investir em uma rotina para que o corpo e a mente se mantenham saudáveis e ele não sofra com os impactos. “É importante buscar por atividades que dão prazer, adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios regularmente, dormir bem e ter momentos de autocuidado. Essas pequenas atitudes ajudam a equilibrar o humor, aumentando a sensação de bem-estar”, finaliza.

Da redação

 

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