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Coluna Maristela Amorim - 2ª quinzena de abril/2017

(Foto: Divulgação)

Publicado em 24/04/2017

 Gravata de sete dobras. Conhece? 

Gravata é símbolo de elegância masculina, mas não necessariamente de sisudez. Svetlana Morbini, estilista formada pela Unisul, prova que o acessório pode, sim, transitar em muitas composições – até mesmo nas mais esportivas. Ela recriou as gravatas de sete dobras – clássicas de grandes grifes italianas – e se permitiu brincar não só com a modelagem, sua, autoral, como na escolha de estampas coloridas e trocar a tradicional seda pelo algodão. O resultado é uma coleção impactante, moderna, toda com acabamento à mão. E que, em função das sete dobras, não exige forro nem entretela para garantir a estrutura e o caimento perfeito. O sucesso pela ousadia já aparece Brasil a fora. Arlindo Grund, apresentador do Esquadrão da Moda, do SBT, aderiu ao modelo e até fez posts exibindo a gravata SVMorbini.

Tramas de sucesso 

Friozinho chegando, é hora de recorrer às malhas quentinhas – de preferência casacos modernos e práticos – pra se defender bem nesta temporada cujos dias nascem frescos, a temperatura vai subindo com o passar das horas e volta a descer no final da tarde. Juliana Gevaerd, uma catarinense que se estabeleceu com sucesso em São Paulo, dá uma boa dica, sugerindo um modelo atemporal, elegante, fácil de compor. A modelagem folgada é uma das marcas registradas da estilista que além dos tricôs faz bonito também com linho, seda, algodão e fibras tecnológicas, além de saber muito bem como explorar detalhes, texturas, bordados e estamparias.

Deu preto 

Clássico, mas nem sempre básico, o preto ressurge como protagonista na coleção de inverno da Lança Perfume. A marca apostou em recortes, decotes, transparências; couro, pedrarias, bordados, rendas e babados. Tudo para transformar o conceito e imprimir um tom bem contemporâneo nos vestidos, calças, casacos e camisas, com detalhes que fazem mesmo a diferença. E o preto ainda tem a vantagem de funcionar como “pano de fundo”. Basta aplicar acessórios diferentes para parecer estar sempre de roupa nova.

Fazendo estilo 

As bainhas das saias estão descendo. Chegam até a altura do joelho ou ousam descer ainda mais, lá pelo meio da canela. Será que a brasileira vai se render? Minissaia é como biquíni de lacinho, parece que não sai de moda nunca. Mas, agora, tudo indica, as marcas passaram a apostar nesta nova postura, com uma pitada de nostalgia nas composições. Cris Barros lançou uma coleção bem assim, que remete aos tempos das porcelanas e bibelôs, quando a vida era infinitamente mais calma e as horas passavam sem pressa nenhuma. Num contraponto ao imediatismo de agora. Saudades do romantismo de outrora?