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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) manifesta-se geralmente como uma deficiência neurológica de início súbito e de origem cerebrovascular em pessoas frequentemente portadoras de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, fibrilação atrial, aterosclerose ou adeptas ao tabagismo. Sinais neurológicos específicos permitem identificar a região cerebral afetada. 

Nos Estados Unidos, o AVC é a quinta maior causa de morte e a maior causa de incapacidade, apesar de estar ocorrendo um declínio geral na incidência da doença nos últimos 30 anos, graças aos avanços da medicina e de ações preventivas. Como medidas preventivas do AVC, a detecção precoce e o controle adequado das condições citadas a seguir, são fundamentais e também responsáveis pela redução que vem ocorrendo:

1- Hipertensão arterial sistêmica;
2- Diabetes mellitus;
3- Colesterol aumentado;
4- Tabagismo;
5- Doenças cardíacas;
6- Infecção por HIV;
7- Uso de drogas;
8- Consumo abusivo de álcool;
9- História familiar de AVC.

Como funciona o atendimento

O AVC é uma emergência médica e se o paciente for encaminhado nas primeiras horas a um hospital que esteja equipado para este tipo de atendimento, pode-se conseguir evitar maiores danos cerebrais, ou muitas vezes, até uma recuperação completa da área cerebral afetada. A realização de um exame de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética cerebral ajuda na definição do quadro da doença, se ela é de origem isquêmica ou hemorrágica. Essa diferenciação é importante, pois o tratamento para cada uma dessas duas condições é completamente diferente.

Correndo contra o tempo

Uma situação que interfere no sucesso do tratamento é o desconhecimento das pessoas com  relação aos sinais e sintomas de um AVC e também com relação à falta de conhecimento de qual hospital é mais apropriado para encaminhar o paciente. É frequente ocorrer grande perda de tempo até os familiares decidirem levar o paciente ao hospital, porque os sinais e sintomas podem começar sutilmente. Também é frequente acontecer de a família levar o paciente para um hospital que não está preparado para este tipo de atendimento. Daí a importância de se divulgar para a população em geral quais hospitais da região são preparados para isso e também ensinar a população a reconhecer os primeiros sinais e sintomas de um AVC.

ATENÇÃO AOS HOSPITAIS PREPARADOS PARA ATENDER CASOS DE AVC!

Na Região Metropolitana de Florianópolis, existem hospitais privados como o Baía Sul e hospitais públicos como o Celso Ramos e o Regional de São José, que possuem serviço de tomografia de emergência e possuem um corpo clínico preparado para atender este tipo de situação.

Uma maneira fácil de gravar os sinais e sintomas de um AVC é lembrar de três letras F:

F de Face - A pessoa pode apresentar várias alterações na face como desvio da boca para um lado, paralisia de um lado da face, queda de uma pálpebra ou face sem expressão.

F de Força - A pessoa fica sem força em um braço ou em um braço e uma perna do mesmo lado do corpo. Às vezes pode permanecer a força e haver apenas perda da sensibilidade.

F de Fala - A pessoa fica com dificuldade de articular as palavras, pode ficar com a fala arrastada, dificuldade de movimentar a língua ou desorientação mental.