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Cânceres ginecológicos atingem 30 mil mulheres todos os anos
No Brasil, os principais, em ordem de incidência, são os de colo uterino, ovário, útero/endométrio e vulva

Câncer de colo uterino representa mais da metade dos casos (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 09/09/2022

É sabido que os motivos para os cânceres aparecerem são os mais variados possíveis, e isso não é diferente com os ginecológicos. No Brasil, os principais, em ordem de incidência, são os de colo uterino, ovário, útero/endométrio e vulva.

De acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano, cerca de 30 mil mulheres brasileiras recebem algum desses diagnósticos, sendo mais de 16 mil apenas o de colo uterino. Os tumores de colo de útero e da vulva são principalmente causados pelo vírus do HPV. O câncer de endométrio está relacionado aos hábitos da vida moderna, como a dieta rica em colesterol e o sedentarismo. Por fim, os tumores do ovário possuem maior relação com fatores genéticos.

“A prevenção é muito simples, começando pela vacina anti-HPV, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, e a rotina de exames ginecológicos, assim que a mulher iniciar a atividade sexual.”, explica Audrey Tsunoda, cirurgiã especializada em tumores ginecológicos do Hcor.

Os avanços também chegaram aos tumores que apresentam predisposição genética. E neste contexto, é possível oferecer, desde cirurgias preventivas e medicações específicas para reduzir o risco de câncer, até mesmo um acompanhamento focado nas necessidades destas mulheres e seus familiares.

Graças aos grandes avanços tecnológicos, diversos tratamentos que necessitam de cirurgia podem ser feitos de modo minimamente invasivo, sem grandes cicatrizes e com retorno mais rápido ao ritmo de vida habitual. Dentre estas técnicas, a videolaparoscopia e a cirurgia robótica apresentam excelentes resultados, com menores índices de complicações. Em outros casos, pode ser realizada uma combinação de sequências de tratamentos (cirurgia, radioterapia e quimioterapia), a ser definida por uma equipe multidisciplinar.

“Cada mulher é única e deve ter seu caso bem analisado por uma equipe especializada em câncer ginecológico, com foco na cura e na qualidade de vida. No Hcor temos uma equipe dedicada à prevenção, ao diagnóstico precoce, ao tratamento, aos cuidados paliativos e ao acompanhamento das mulheres com tumores ginecológicos. Sempre que unimos conhecimentos e oferecemos um tratamento individualizado, em conformidade com os melhores protocolos mundiais, aumentamos consideravelmente as chances de sucesso”, aponta a oncologista do Hcor.

Da redação

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