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Após monitoramento e novas análises, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmou a manutenção da interdição temporária de cultivos de ostras somente no município de Bombinhas. As áreas que estavam suspensas a retirada, o consumo e a comercialização de ostras em outros locais no litoral catarinense foram liberadas após terem duas análises negativas consecutivas.

Conforme laudos emitidos nesta quarta-feira (04/04), está suspensa a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves (mexilhões), devido à detecção de níveis acima do limite previsto na legislação para a ficotoxina ácido ocadaico em Bombinhas, na Fazenda Armação – no município de Governador Celso Ramos e no Sambaqui – em Florianópolis, a interdição temporária estava em vigor desde a emissão do último laudo, dia 28 de março de 2024.

Áreas liberadas para o cultivo e consumo de mexilhões 

Arte: Cidasc

Áreas liberadas para o cultivo e consumo de mexilhões 

Arte: Cidasc

A Cidasc prosseguirá com novas coletas para o monitoramento das áreas de produção de moluscos bivalves. Os moluscos bivalves (ostras, mexilhões e coquiles) são filtradores e concentram as toxinas produzidas por fitoplânctons (ou microalgas) em seus tecidos. Os locais de produção de moluscos bivalves suspensos serão liberados pela Cidasc somente após dois resultados negativos consecutivos, que demonstram que os moluscos estão aptos para o consumo.

Alerta aos consumidores
Quando consumida por seres humanos, essa toxina pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, Sisbi ou SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos. Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação à Vigilância Epidemiológica e à Vigilância Sanitária municipal.

As instituições públicas responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico foram comunicadas para tomarem as providências pertinentes às suas áreas de atuação.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores. A produção de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões) produzidos no litoral catarinense são de grande importância gastronômica, sociocultural e econômica das regiões produtoras.

Da redação

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