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Combustíveis e alimentos aceleram alta da inflação na Capital
Os dados são do Índice de Custo de Vida da Udesc/Esag

Combustíveis para automóveis subiram mais de 5% em novembro (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 01/12/2022

Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis tiveram nova aceleração em novembro (0,53%). Desde agosto, quando foi registrada uma deflação de -0,60%, o índice vem subindo. Em outubro, já havia deixado de ser negativo (0,10%). O acumulado em 2022 e está em 4,05% e, nos últimos 12 meses, caiu para 4,74%.

A alta dos combustíveis para automóveis (5,18%) ajudou a puxar a inflação mensal para cima. Também contribuiu o aumento de 0,44% nos preços dos alimentos e bebidas. Juntos, os itens pesquisados ligados ao transporte e alimentação representam mais de 40% dos orçamentos das famílias – e também do índice.

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Os números são do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag). O índice é publicado regularmente há mais de 50 anos.

Alimentos

O grupo Alimentação e Bebidas também pesou no índice, com alta de 0,44%, principalmente por causa dos preços das refeições feitas em restaurantes e lanchonetes, que subiram 0,8%. O cafezinho, por exemplo, ficou 11% mais caro. Já a comida comprada nas feiras e supermercados para consumo em casa teve alta menor, de 0,2%.

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Os itens que mais subiram foram os tubérculos, raízes e legumes (7,2%), com destaque para a cebola de cabeça (34,5%). Por outro lado, houve estabilidade no preço das carnes in natura (-0,08%) e queda nos preços de itens como carnes e peixes industrializados (-0,45%), hortaliças e verduras (-0,69%), panificados (-1%), aves e ovos (-1,9%) e leite e derivados (-1,9%).

Outros preços

Além de transportes (2,40%) e alimentação (0,44%), houve alguma alta nos preços ligados à habitação (0,14%) e educação (0,93%). Ficaram praticamente estáveis os grupos de saúde e cuidados pessoais (0,08%) e despesas pessoais (0,04%). E houve queda média dos preços dos artigos de residência (-1,47%), vestuário (-0,64%) e serviços de comunicação (-0,19%).

Sobre o Índice de Custo de Vida

O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 31 de outubro.

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A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da Fundação Esag (Fesag) na atualização das ferramentas utilizadas.

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais (desde 2010) e as séries históricas (de junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.

Da redação

 

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