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Desinformação| Heroína da Pátria | Futebol S/A e muito mais!

Campeonato Brasileiro de Kart aconteceu no Parque Beto Carreiro, em Penha (Foto: Reprodução/Internet)

Publicado em 22/12/2021

Desinformação

   Em 40 minutos – tempo que um telespectador garante que aguentou ficar vendo a 56ª edição do Campeonato Brasileiro de Kart - não se ouviu do narrador do canal Sportv 3 citar que a competição estava sendo realizada em Penha e no complexo de lazer Beto Carrero, sábado. Teve que recorrer a um site de buscas. Sabe-se lá porque razões – ou será que se sabe? –  evitou nominar o local e o município. Insistia dizer que o evento acontecia em “Santa Catarina”.

 

Indignação

    A Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) e a CDL de Florianópolis são mais duas entidades representativas a manifestar publicamente sua contrariedade e indignação com a falta de transparência do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa no encaminhamento subterrâneo e na aprovação quase clandestina de matérias que aumentam os gastos com servidores do Ministério Público, Tribunal de Contas, do próprio Legislativo e da administração direta.
 

Vaidades

    A preocupação por enquanto é apenas sentida nos bastidores dos maiores partidos políticos de SC, onde não poucos caciques se acham seus donos. Alguns, movidos pela vaidade, defendem a ideia de que para receber Carlos Moises (sem partido) em seus quadros, o governador, se quer tentar sua reeleição, tem que se submeter a uma prévia.

 

Heroína da Pátria

   A Comissão de Constituição e Justiça do Congresso Nacional aprovou a inclusão da catarinense Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Como o projeto tramitou em caráter conclusivo, poderá seguir para o Senado. O Livro é um documento com páginas de aço que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil.  Encontra-se no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Zilda fará companhia a outra catarinense que já está lá: Anita Garibaldi.

 

Inveja

   Quem gosta de esporte, qualquer esporte, ou que simpatiza, e visitar Balneário Camboriú, sentirá inveja de seus moradores. Impressiona, à primeira vista, os imensos espaços na praia central, agora ampliada, para montar todo tipo de quadra, como dezenas já dispostas. Destacam-se também as ciclo faixas, muito bem sinalizadas e respeitadas por veículos e pedestres.

 

Como pode?

  O bom contribuinte – felizmente a maioria – se pergunta como alguém tem a ousadia descarada  – e para tal se amparar em projeto de lei na Assembleia Legislativa e com apoio de vários deputados! – para reivindicar uma obscenidade, como a pretendida pelos contadores e analistas do Tesouro de SC. Ganham R$ 5,6 mil mensais mas acham que merecem R$ 35 mil, como os auditores e procuradores. O fato é que uns ganham demais e outros de menos.

 

Impopularidade

  Enquanto decidiam, ontem, se deviam manter ou não os R$ 5,7 bilhões do orçamento da União para o Fundo Partidário, os senadores e deputados federais tomavam conhecimento de pesquisa Datafolha com um dado devastador: o Congresso tem no momento o pior índice de aprovação na atual legislatura. Apenas 10% dos entrevistados disseram considerar bom ou ótimo seu trabalho. Deplorável.  

 

Batalhões escolares

   O atentado ocorrido em Saudades (SC), no dia 4 de maio deste ano, quando um homem de 18 anos matou três crianças e duas funcionárias, foi o que inspirou a apresentação, na Câmara dos Deputados, nesta semana, do projeto de lei 2388/2021, determinando que a União, o Distrito Federal, os estados e os municípios promovam, em regime de colaboração, a implantação de policiamento escolar na proteção de crianças e adolescentes. Pelo texto, o batalhão escolar terá os objetivos de policiamento, conscientização, prevenção e combate à violência, às drogas e ao bullying.

 

Jurerê In

  A “Folha de S. Paulo” publicou anteontem e-mails de leitores se manifestando sobre a mudança do nome do famoso balneário Jurerê Internacional, em Florianópolis, para Jurerê In. O paulistano Alison Sales escreveu: “Lugar cafona, com gente cafona, nome cafona. Miami subnutrida. As casas desse bairro são um atentado estético, uma ofensa arquitetônica, um desastre urbano”. O carioca Benjamim Picado pontuou: “Pior praia da ilha. Água poluída é apenas uma das mazelas. Melhor assim, fica-se livre de quem gosta dali”. O florianopolitano Ronaldo Melo da Silva fechou o assunto: “De mal com a vida? Melhor não vir”. O estranho é que em tempos recentes, aquele jornal tinha uma espécie de correspondente no local para relatar, quase diariamente, no verão, o festival de futilidade, excentricidade e frivolidade de celebridades e subcelebridades que ali tinham seu palco maior (agora não mais) no país.

 

Futebol S/A

   A compra, por R$ 400 milhões, do Cruzeiro pelo ex-jogador Ronaldo, vem causando enorme repercussão no futebol brasileiro desde sábado, com reflexos também em SC. É que a Chapecoense também, em completa discrição, tem tratativas na mesma linha. O formato de clube-empresa pode avançar no processo ainda este mês no clube catarinense. Na Série A já são assim o Cuiabá e Red Bull Bragantino, com sucesso.

 

Água

    A Agência de Regulação de Serviços Públicos de SC (Aresc) divulgou que, até onde foi sua função de acompanhar as estratégias operacionais das concessionárias de serviços, não há maiores riscos quando ao abastecimento de água e o tratamento eficiente de efluentes sanitários durante a temporada de verão especialmente em Bombinhas, Balneário Camboriú, Camboriú, Florianópolis, Garopaba, Imbituba, Itajaí, Itapema, Porto Belo e Laguna. A conferir.

 

Jogo

  Projeto em vias de ser aprovado pela Assembleia Legislativa, do deputado Bruno Souza (Novo), permite que o serviço público de loteria estadual seja explorado pela iniciativa privada. O histórico da Loteria de SC (Lotesc) está aí como exemplo a não seguir.

 

Regularização

  O tempo dirá se acabou ou não a esculhambação histórica no transporte público intermunicipal de passageiros de SC. Setenta empresas, que detém 924 linhas, acabam de assinar um acordo para sua regularização, o que passa pela licitação do serviço, para assim garantir linhas e horários. Desde 1980, por um decreto, as empresas renovam automaticamente seus contratos, ou seja, tem concessão sem licitação. O usuário sabe da péssima e cara qualidade dos serviços durante as três últimas décadas. Sem contar os cartéis que se criaram ao longo do tempo.
 

Contas rejeitadas

   O Tribunal de Contas do Estado concluiu sexta-feira a apreciação das contas dos 295 municípios referentes ao exercício de 2020 e 10 prefeitos receberam parecer prévio pela rejeição. São os de Anita Garibaldi, Balneário Arroio do Silva, Calmon, Canelinha, Chapecó, Imaruí, Jaguaruna, Laguna, Major Vieira e Pescaria Brava. A maioria deixou de aplicar o mínimo em saúde e fez despesas com pessoal acima do limite máximo.

 

Primeira

   Tramita na comarca de Araranguá a que deve ser a primeira ação civil pública, provocada por uma associação de proteção a animais, contra quatro homens acusados de infligir maus-tratos em quatro cachorros da raça galgo inglês. Foram flagrados promovendo uma corrida no primeiro semestre deste ano. Com o quarteto criminoso foram presos seringas, agulhas e medicamentos aparentemente vinculados aos resultados dos exames realizados nos animais.

 

Meia vitória

  O deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) obteve meia vitória no Congresso Nacional, semana passada, quando foi derrubado veto de Bolsonaro a projeto de sua autoria estabelecendo medidas emergenciais de amparo à agricultura familiar devido à pandemia. Mas a análise do veto foi adiada para fevereiro de 2022. O projeto de Uczai prevê prorrogação, descontos, renegociação de dívidas dos produtores e flexibilização no crédito rural, além do pagamento de um auxílio no valor de R$ 2,5 mil por família para produtores em situação de pobreza e extrema pobreza.

 

Parto domiciliar

   Foi judicialmente anulada resolução do Conselho Regional de Medicina de SC que proíbe a participação dos médicos em partos fora do ambiente hospitalar, como partos domiciliares planejados. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal em defesa da autonomia dos profissionais médicos e gestantes, que defendem a possibilidade do parto domiciliar quando as condições forem favoráveis. A sentença afirma que o Cremesc extrapola seu poder regulamentador e cria  limitação ilegítima ao exercício da profissão de medicina, sem amparo nas leis.

 

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