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Autonomia longe de casa
Esta coluna é dedicada a compartilhar relatos e dicas de viagem dadas por estudantes de diferentes idades que estão no momento vivendo experiências de estudo no exterior

Daniela recomenda a cidade americana para pessoas que, como ela, se interessam por outros modos de vida.

Publicado em 26/02/2019

Exercitar a autonomia longe do país de origem, lidando com os desafios próprios da distância, dos percalços da língua, da moradia temporária e da necessidade de tomar decisões, pode ser um caminho estimulante para o amadurecimento de jovens antes de entrar na universidade.

Daniella tinha 17 anos quando decidiu se aventurar na Califórnia e escolheu Los Angeles como o destino para dar início à sua vida de viajante autônoma. As quatro semanas de estudos tinham como objetivo ganhar maior fluência na língua e experimentar a sonhada independência. Mas Dani trouxe mais coisas na bagagem: “conheci pessoas do mundo todo. Minha companheira de quarto era de Taiwan. Fiquei feliz por poder estar com pessoas de culturas tão diferentes da minha.”

Ela considera que a opção pela cidade foi acertada e recomenda LA a pessoas que, como ela, se interessam por outros modos de vida. “Bairros legais como Little Tokyo, Koreatown e Chinatown dão a oportunidade de aprender sobre outros países”, ela conta com entusiasmo. Como dicas de passeio e lugares incríveis, ela cita passar o dia em Venice, ir ao Píer Santa Monica, comer no Pier Burger - Last Burger on Land, assistir ao por do sol em Malibu Beach, caminhar por downtown LA, visitar o Museu The Broad, ir ao Mercado Central, com restaurantes do mundo inteiro, e ao Observatório Griffith.

Daniella comenta que as pessoas na escola eram muito receptivas e as aulas envolviam jogos e muita participação dos estudantes, o que estimulava o aprendizado do inglês. A moradia na residência estudantil também propiciou trocas intensas. “Eu achei bacana que não era permitido dividir quarto com pessoas da mesma nacionalidade, o que nos forçava a praticar a língua”, relata.

Assim como ela, muitos jovens menores de idade, estudantes do ensino médio ou recém-saídos dele, têm procurado programas de imersão que combinem o aprimoramento do idioma com a experiência de se virar sozinhos longe da família. Os programas de idiomas, que consistem em um período de estudos no exterior com duração a partir de duas semanas, são mais democráticos e acessíveis, pois atendem qualquer idade a partir de 16 anos e permitem que o estudante combine o estudo da língua com outras atividades com a duração adequada às suas necessidades e possibilidades, em 8 idiomas, 23 países.

Tem pra todos os gostos. O mix cultural de Los Angeles atrai estudantes do mundo inteiro Esta coluna é dedicada a compartilhar relatos e dicas de viagem dadas por estudantes de diferentes idades que estão no momento vivendo experiências de estudo no exterior.

Por Marisa Naspolini com a colaboração de Daniella Matos Pazos Pazosi

* Marisa Naspolini é especialista em viagens de estudos e dirige a Experimento Intercâmbio Cultural em Florianópolis. Daniella Matos Pazos Pazos tem 18 anos e é estudante do terceiro ano do ensino médio no Colégio Catarinense. Passou 4 semanas estudando na Kings Education de Los Angeles e morando na residência La Mirada Apartments.