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Toyota revela testes promissores de híbrido flex plug-in
Novos modelos integram definições em curso para novo ciclo de investimentos no Brasil

Os estudos também visam aumentar o uso de componentes fabricados localmente nos modelos híbridos (Foto: Auto Indústria/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 12/09/2023

Pioneira na produção de modelos híbridos flex a etanol, a Toyota do Brasil promete avançar nessa área com a oferta local da tecnologia híbrida plug-in com uso do etanol. O sistema disponível atualmente no Corolla e Corolla Cross é mais simples, com o motor a combustão fornecendo energia para a bateria.

No sistema em estudo, a bateria pode ter maior capacidade e ser recarregada em casa ou em uma estação de carregamento, com a possibilidade de se percorrer trajetos somente com o motor elétrico, sem consumir combustível e sem ruído.

Ao revelar testes com a nova tecnologia em seu laboratório brasileiro, a montadora garantiu que, neste primeiro estágio, “os estudos se mostram promissores”. A Stellantis já revelou planos de ter modelo híbrido flex tanto similar ao que a Toyota oferece hoje como também o plug-in.

Em comunicado divulgado nessa segunda-feira, 11, a Toyota destaca que os testes atuais estão alinhados com o novo ciclo de investimento em avaliação para o Brasil e a uma possível futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel), “reforçando o compromisso da empresa com inovação e sustentabilidade no mercado automotivo brasileiro”.

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Os estudos também visam aumentar o uso de componentes fabricados localmente nos modelos híbridos. O modelo utilizado nos testes internos é um híbrido plug-in (PHEV), que tem por base um sistema “híbrido full” similar ao utilizado no Corolla e Corolla Cross.

Com uma bateria de alta capacidade e um motor elétrico de maior potência, há ganhos em torno de 70% em eficiência energética quando comparado com modelos movidos somente a combustão, “pois tem energia suficiente para mover o carro exclusivamente no modo elétrico por longas distâncias”.

“Partindo do princípio de que o híbrido flex possui um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2 gerado desde o início do ciclo de uso do etanol extraído da cana-de-açúcar até a disponibilidade nas bombas de abastecimento e sua queima no processo de combustão do carro, estamos animados com os testes em um híbrido plug-in”, afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.

O executivo destacou que a indústria em geral vem olhando com atenção crescente os benefícios do uso do etanol e a Toyota avalia como de extrema importância o adensamento da cadeia produtiva, com fortalecimento da fabricação  local de componentes. “Estamos não apenas impulsionando a inovação e a qualidade, mas também contribuindo para a sustentabilidade, o crescimento e a autonomia da indústria automotiva brasileira”, reforça Chang.

Segundo o executivo, a Toyota acredita, globalmente, que a melhor tecnologia em eletrificação é aquela que se encaixa na infraestrutura existente em seus diversos mercados de atuação, sem deixar de considerar a matriz energética do país como ponto crucial para essa virada de chave da indústria como um todo, em busca da efetiva descarbonização.

Da redação

 

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