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Direto ao alvo: picape supera 300 mil unidades produzidas em pouco mais de quatro anos

Foto: Divulgação

Publicado em 11/11/2020

É natural, ninguém pode acertar sempre! Mesmo empresas que têm em mãos as mais eficientes ferramentas e estudos para antever qual caminho, e em que momento, terá de percorrer. Assim, produtos estão fadados ao sucesso e outros, meramente a cumprir papel secundário, quando não, curtíssimo.

As montadoras acumulam diversos exemplos dos dois lados, com carros que saíram de produção apenas dois ou três anos depois de chegarem às ruas e outros que podem ser definidos como “tiro na mosca”. A Fiat Toro, com certeza, deve ser relacionada no segundo grupo, após quatro anos de seu lançamento.

A picape já pode ser identificada como um dos grandes acertos da marca em quase cinco décadas no Brasil. De porte médio, roubou mercado tanto das picapes grandes quanto das compactas e desde seu primeiro ano é segundo comercial leve mais vendido no País, atrás somente de outra picape Fiat, a Strada, bem mais barata.

A Fenabrave registra que já em 2016, primeiro ano incompleto nas revendas, a Toro fechou na liderança do segmento de picapes grandes com 41,3 mil licenciamentos, 26,5%. Desde então, a participação ficou acima dos 29% em 2017 e 2019, bateu em 30,7% no ano passado e chegou a 31% no acumulado dos dez primeiros meses de 2020, com 40,4 mil unidades.

Essa rápida aceitação forçou um ritmo de produção poucas vezes registrado para um comercial leve de pmaior porte no Brasil. A fábrica de Goiana, PE, acaba de comemorar 300 mil unidades produzidas da Toro, definida pela Fiat como um SUP, sigla para Sport Utility Pick-Up.

A maioria, 265 mil, cerca de 85%, permaneceu no mercado interno —  até para dar conta da grande demanda. Os outros 15% seguiram para diversos países da América Latina. Em vários, com a marca RAM. Só mesmo na Argentina, Paraguai e Uruguai ostenta o logotipo Fiat.

A Toro, definitivamente, mudou a história da Fiat. É um sucesso estrondoso de vendas desde o início. Une o que  picapes e SUVs têm de melhor e que, sem dúvida nenhuma, tem no design um grande ponto forte”, entende Herlander Zola, diretor do Brand Fiat e Operações Comerciais Brasil.

A folgada liderança da Toro no segmento de picapes grandes, que reúne outros 11 modelos e acumula mais de 130 mil  unidades vendidas em 2020, dificilmente estará em risco ainda em 2021.

A segunda colocada, Toyota Hilux, tem fatia de 20% e faixas de preços bem acima, e a Renault Oroch, concorrente mais direta por preço ou porte, nunca representou, de fato, uma ameaça. É apenas a oitava picape mais vendida, com 3,3% do segmento. Ao contrário, não será surpresa alguma se a Toro conquistar ainda mais consumidores e abocanhar fatia mais larga no ano que vem.

A Fiat prepara um pacote de alterações da picape que deve chamar ainda mais a atenção para os showrooms de suas concessionárias e que envolverá atualização estética e motor 1.3 turbo em substituição ao atual  1.8 — a montadora também oferece opção a diesel e tração 4×4, outro grande apelo do modelo.

Em outubro, foram licenciadas 5,9 mil unidades da Toro. A picape  foi o terceiro modelo Fiat mais vendido, atrás somente da Strada (10 mil) e do hatch Argo (7,6 mil), ordem replicada ao longo dos dez primeiros meses de 2020 e também em 2019.

Marca líder no mês — Com as picapes, mais os furgões Fiorino, Ducato e Uno, a montadora é a líder disparada em comerciais leves, com 45% de participação, contra 13% da segunda colocada Volkswagen. Em outubro, o segmento representou exatamente a metade das vendas da marca, que deteve 18,7% e a liderança do mercado.

No ano, a Fiat foi a fabricante que mais cresceu em participação. Ganhou 2,4 pontos porcentuais: passou de 13,8% no acumulado dos dez primeiros meses de 2019 para 16,1%. Os 242,6 mil automóveis e comerciais leves vendidos até outubro, recolocaram a empresa na briga pelaos dois primeiros lugares no ranking do mercado interno no ano.

A diferença para a líder GM (17,1 %) é de 1 ponto porcentual, ou menos de 14,5 mil unidades. Para a segunda colocada VW (17%), 0,9 ponto, 13 mil veículos. No encerramento do ano passado, essas relações eram, respectivamente, de 4,1 e 1,8 pontos. “É um resultado que expressa o portfólio atraente de produtos e o reposicionamento da marca”, acredita Zola.

Fonte: Autoindústria

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Da redação