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Recusa na liberação de crédito para veículos cresce 20%
Fenabrave prevê retração na venda de carros neste segundo semestre

Segundo a entidade, o resultado só não foi pior porque muitos veículos que foram contemplados pelo pacote do carro mais barato em julho acabaram sendo emplacados no mês passado (Imagem: Auto Indústria/ Divulgação) **Clique para ampliar

Publicado em 05/09/2023

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) informa que a recusa de fichas de financiamento por parte das instituições financeiras cresceu 20% neste início do segundo semestre e prevê uma desaceleração do mercado nesta segunda metade do ano. A venda de veículos leves caiu 8,7%, baixando de 215,7 mil unidades em julho para 196,9 mil em agosto. Segundo a entidade, o resultado só não foi pior porque muitos veículos que foram contemplados pelo pacote do carro mais barato em julho acabaram sendo emplacados no mês passado.

“Notamos que nas últimas semanas houve uma deterioração acentuada na liberação de crédito, com um aumento de cerca de 20% nas recusas de fichas de financiamento por parte das instituições financeiras. O crédito está restrito e isso afeta muito o mercado”, comentou José Maurício Andreta Jr., presidente da entidade.

Na avaliação do empresário, a evolução no ano, de 13,7% sobre 2022, ocorre devido ao baixo desempenho do mesmo período do ano passado, quando houve escassez de peças e componentes, guerra na Europa e alta nos combustíveis. “Em 2022, a recuperação veio no segundo semestre. Este ano, contudo, não há sinais de que teremos uma forte recuperação na segunda metade do ano”, alerta Andreta Jr.

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De todos os segmentos contemplados pela Fenabrave, apenas o de automóveis e comerciais leves retraiu em agosto. Na avaliação do presidente da entidade, as ações do governo implementadas a partir da MP 1.175, de 6 de junho, mostraram que o fator preço influencia na escala necessária para a recuperação do setor.

Tanto é que as vendas de carros de entrada cresceram a partir da redução dos valores de tabela, um movimento momentâneo que já se estancou sem os incentivos de antes.

“O resultado de automóveis em agosto, agravado pela piora na oferta de crédito, deixa clara a necessidade de uma política de fomento industrial de longo prazo”, comentou o empresário, voltando a falar sobre estudo para estimular as vendas de automóveis e comerciais leves, que envolveria uma possível redução de preços e maior oferta de crédito, sem perda de arrecadacação.

Ao contrário da informação  do mês passado, de que a entidade encaminharia proposta ao governo “em breve”, desta vez a entidade que representa as concessionárias enfatizou que não falaria em prazo.

“Estamos em fase de simulações e isso leva tempo”, ponderou Andreta Jr., sinalizando que dificilmente serão adotada medidas de estímulo ao mercado ainda este ano.

Fonte: Auto Indústria

Da redação

 

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