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América do Sul lidera crescimento no 1º semestre da Stellantis

Receita na região alcançou € 4,9 bi, 125% a mais do que no ano passado (Foto: Reprodução/Auto Indústria)

Publicado em 03/08/2021

Somados, os mercados da América do Sul registraram o melhor desempenho da Stellantis no primeiro semestre da história da empresa constituída em janeiro, oficialmente. As vendas das diversas marcas de veículos do grupo na região atingiram 424 mil unidades, 128% a mais do que nos seis primeiros meses de 2020, período de restrições e negócios paralisados por semanas em decorrência da pandemia de Covid-19.

A receita líquida da operação sul-americana cresceu na mesma proporção, 125%, para € 4,94 bilhões — na Europa, vendas e receitas avançaram bem, menos, 41%.

Com 319,5 mil veículos e 31% de participação, a Stellantis liderou com folga no Brasil, principal mercado sul-americano. O grupo destaca como importantes fatores do crescimento a picape Fiat Strada e as atualizações da outra picape da marca italiana, a Toro, e do Jeep Compass.

A montadora espera crescimento dos mercados da América do Sul em 2021 de cerca de 20% sobre o ano passado, o maior dentre as seis grandes regiões em que atua, caso — alerta — não haja “deterioração adicional do fornecimento de semicondutores nem agravamento da crise sanitária global com lockdown”.

Para a América do Norte, Europa e Índia e Pacífico Asiático, o grupo projeta avanço de 10%, 15% no Oriente Médio e África,  e 5% na China.

O primeiro semestre da história da Stellantis resultou em receitas líquidas de € 75,3 bilhões, 46% em relação a igual período de 2020, quando PSA e FCA ainda estavam separadas. O lucro operacional ajustado foi de € 8,6 bilhões, com margem de 11,4%. “As sinergias decorrentes da fusão já mostram resultados, com aproximadamente € 1,3 bilhão de sinergias de caixa líquidas contabilizadas no primeiro semestre”, ressalta comunicado da empresa

Nos primeiros seis meses do ano, a Stellantis revelou que pretende lançar 11 veículos elétricos a bateria e 10 híbridos plug-in nos próximos dois anos, além da linha de veículos comerciais leves totalmente eletrificados na Europa, juntamente com vans médias com célula de combustível de hidrogênio, até o final de 2021.

Outras frentes de atuação da empresa fogem das quatro rodas. Com as parceiras Archer e Engie EPS, a montadora investirá em veículos de decolagem vertical e desenvolverá redes de carregamento rápido, respectivamente.

Fonte: Auto Indústria

Da redação

 

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