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Arquitetura comportamental propõe olhar único aos ambientes
Um arquiteto e uma especialista em desenvolvimento humano elaboram decorações para a harmonização e o equilíbrio individual e coletivo

A proposta dos profissionais é criar uma funcionalidade personalizada, que se adeque e atenda a maneira de ser de cada pessoa que habite ou ocupe esses lugares (Foto: Divulgação) **Clique para ampliar

Publicado em 07/12/2022

Transformar a casa, cômodos ou o ambiente de trabalho para que esses espaços funcionem a favor das pessoas é a proposta do Seu Canto No Mundo, projeto idealizado pelo arquiteto Glaucio Gonçalves, especialista em estúdios e microapartamentos, e Livia Romeiro, especialista em desenvolvimento humano.

Mais do que apenas decorar segundo tendências da moda, a proposta dos profissionais é criar uma funcionalidade personalizada, que se adeque e atenda a maneira de ser de cada pessoa que habite ou ocupe esses lugares.

“Não temos um padrão único que atenda todas as pessoas da mesma forma. O que funciona para um pode não ter nenhum resultado para outro. Definimos três tipos de decoração, segundo os resultados de análise corporal e personalizada, para nortear o que se adequa a cada pessoa. São elas: decoração acolhedora; prática e segura; ousada e diferente”, diz Livia Romeiro, afirmando que esses modelos têm o intuito de suprir necessidades básicas das pessoas.

Pequenos detalhes, grandes diferentes

Segundo ela, muitas vezes um pequeno detalhe, como um tapete, quadros, um vaso de flores, entre outros elementos, já podem tornar o ambiente mais confortável e aconchegante, fazendo com que as pessoas desejem ficar nesse local. “Isso pode influenciar, por exemplo, até na produtividade profissional. Identificamos o que poderia contribuir para que a pessoa se sinta bem, não se distraia e não sinta vontade de sair muitas vezes da sua mesa de trabalho, e inserimos elementos simples da decoração que possam cumprir esse papel”, explica Lívia.

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Ela ressalta que esses projetos não requerem um grande investimento. Muitas vezes, a pessoa pode utilizar elementos que já têm, mas dispostos sem essa funcionalidade ou que podem até não estar em uso.

Um canto pra chamar de seu

Glaucio destaca que o conceito de ter “seu canto” é uma necessidade do ser humano desde o útero materno. “Ao nascer, o bebê tem a posição que se sente melhor no berço; as crianças escolhem a carteira e o lugar da sala de aula com que mais se identificam. E essa característica nos acompanha por toda a vida, por isso é importante criarmos o 'nosso canto' nos lugares onde vivemos ou passamos longos períodos, como a casa e o trabalho”, diz ele.

Da redação

 

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