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Coceira em cachorro: saiba quando esse hábito é um problema
Médico veterinário explica que comichão em cães pode ser sinal de alergia, parasita, ansiedade ou estresse

O incômodo ao se coçar pode indicar o princípio de doenças (Foto: Internet/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 15/06/2023

Popularmente conhecido como comichão ou coceira, o prurido é um incômodo rápido que aparentemente não oferece risco à saúde dos cães. No entanto, quando esse hábito se torna exagerado, acompanhado de alterações físicas e comportamentais, pode ser um sinal para o tutor investigar o causador dessa sensação desagradável.

Embora seja um processo natural dos cães, que serve como autoproteção para afastar insetos e outros elementos, o médico veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Régis Bergamaschi, afirma que o incômodo ao se coçar pode indicar o princípio de doenças.

“Existem animais que têm alergias atópicas desencadeadas pelo ambiente, alimentação ou pelo contato com outros pets. O médico veterinário deve ser consultado para avaliar qual a procedência da coceira. Se necessário, poderá realizar tratamento medicamentoso ou orientar o tutor a mudar os alimentos oferecidos ao animal, indicar shampoos específicos ou excluir certos petiscos da dieta”, alerta.

A seguir, conheça os tipos de coceiras mais comuns nos peludos:

Coceira por ectoparasitas

O motivo mais comum de coceira entre os cães são os ectoparasitas, como pulgas, carrapatos e piolhos. Apesar de acontecer com frequência e ser de fácil prevenção, o tutor deve estar atento para qualquer intercorrência, pois esses parasitas costumam picar e se alimentar do sangue do pet, e podem transmitir doenças como verminoses e infecções por microrganismos, ou até mesmo levar a quadros de anemia, dependendo da carga parasitária.
 

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Coceira por ácaros

Diariamente dividimos o lar com seres que não é possível enxergar a olho nu, como o ácaro. Para mantê-lo longe de casa, é necessário também higienizar os itens e acessórios dos pets. A sarna, por exemplo, é uma doença contagiosa causada por um tipo de ácaro que ataca a pele, gerando lesões e coceira. Os principais sinais desse problema são, além da coceira, a perda de pelos, vermelhidão, inflamação da pele, feridas e mau cheiro.

Coceira alérgica

A coceira alérgica pode ter diversas origens e é um dos principais motivos de visitas ao veterinário. Os processos alérgicos mais comuns podem incluir as alergias alimentares, as dermatites por contato e as dermatites atópicas. Geralmente, acontecem pela alimentação que está sendo consumida pelo pet, contato com produtos químicos, como shampoo, condicionador ou produtos de limpeza, ou mesmo contato com plantas e insetos.

Coceira por ansiedade e estresse

Não muito distantes dos humanos, os cachorros também sofrem de ansiedade e estresse. O pico de emoção sofrido pelo pet costuma gerar distúrbios mentais e a coceira é um indicador acompanhado do latido, respiração ofegante e agitação. Para evitar esses distúrbios ao bichinho, não o deixe sozinho por muito tempo, busque atividades que possam distrair e promover o gasto de energia, como passeios e brinquedos interativos.

Tratamento e prevenção

O profissional veterinário está preparado para cuidar e aliviar os sintomas e irritações causados por lesões e feridas no animalzinho. E somente ele é capaz de identificar a origem das coceiras, por meio de testes específicos para o diagnóstico de cada tipo de problema.

O pet que sofre com doenças de pele, por exemplo, terá um tratamento direcionado, de longo prazo e com supervisão do profissional de confiança. Portanto, para qualquer tipo de alteração pruriginosa, ou seja, que cause coceira, o tutor deve ir imediatamente à clínica veterinária, pois a coceira pode estar associada ou pode desencadear situações mais graves, e em alguns casos as complicações podem levar o pet à morte.

Fonte: Faculdade Anhanguera

Da redação

 

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