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Professora municipal é assassinada nas imediações da escola

Alessandra Abdalla era servidora pública desde 10 de fevereiro de 2014. Nasceu no dia 22 de janeiro de 1977. Tinha 45 anos. (foto:arquivo pessoal/facebook)

Publicado em 24/11/2022

Na manhã desta quinta feira, 24/11, a professora auxiliar Alessandra Abdalla, foi assassinada pelo ex- companheiro nas imediações da unidade educativa. Ela foi abordada pelo assassino  quando descia do ônibus a caminho do trabalho. A professora era lotada no Núcleo de Educação Infantil Tapera. Ela foi assassinada a tiros  pelo ex-companheiro, por volta das 7h30 da manhã,  quando estava a poucos metros da  unidade educativa. 

A Prefeitura esteve durante toda a manhã  com  uma equipe multidisciplinar na sede do núcleo de educação infantil para amparar  professores, auxiliares de sala e demais funcionários. Essa equipe foi formada por três psicólogas e um assistente social. 

Para amparar a família, uma pedagoga e um psicólogo da SME foram até a residência  da mãe da Alessandra e permaneceram lá durante toda a manhã, para dar o suporte necessário aos familiares.

Nesta sexta-feira (25), em consideração ao luto da comunidade educativa, não haverá atendimento para as 140 crianças do Neim Tapera. 

Prefeitura desloca  equipe com psicólogas e  assistente social para  Neim Tapera

Na próxima semana, a Secretaria Municipal de Educação  organizou para que uma equipe de psicólogos e assistentes sociais esteja com  profissionais da unidade para realizar  escuta e acolhimento. Maurício Fernandes Pereira, secretário de Educação, reitera que o dia é de tristeza, de indignação, de perplexidade.  “Quero me solidarizar com todos os profissionais da rede municipal de ensino, principalmente com as mulheres. O meu abraço afetuoso também aos familiares da querida professora Alessandra”. O secretário de Educação enfatiza que o feminicídio é um tipo de “homicídio qualificado”, um crime hediondo. “Chega  de misoginia, de repulsa e de ódio às mulheres . Os homens não são donos do corpo e da vida das mulheres”, desabafa Maurício Fernandes Pereira.

 

Da redação

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