00:00
21° | Nublado

Desvio da adutora de Pilões ultrapassa ponto mais crítico

(Foto: Divulgação)

Publicado em 22/06/2017

A obra de desvio da adutora de Pilões está ultrapassando esta semana seu ponto mais crítico, que é a instalação da tubulação num ponto de curvas e com pedras muito grandes no subsolo.

A adutora de 800mm que capta água do Rio Pilões, o principal manancial de abastecimento da Grande Florianópolis, está sendo deslocada para reduzir as possibilidades de novos danos em eventual deslizamento de terra, muito comum na região de mata do interior de Santo Amaro da Imperatriz

Na madrugada do dia 20 de maio, em função de chuvas constantes que provocaram deslizamentos de terra, essa adutora e outras duas (de 500 e 600 milímetros de diâmetro) foram rompidas, exigindo trabalhos de quase uma semana para recomposição das tubulações e normalização no abastecimento em Florianópolis, São José, Biguaçu, Santo Amaro e Palhoça (essa cidade recebe água da CASAN para distribuição pelo Samae).

O estágio da obra de desvio foi vistoriado na manhã desta quinta-feira, dia 22, por engenheiros, dirigentes da Companhia e jornalistas. 

O desvio da adutora é uma obra emergencial orçada em R$ 1 milhão. Além disso, estão sendo implantados ao longo da adutora 10 blocos de concreto para ancoragem. Essa técnica é a utilizada para absorver a pressão da água transportada pela adutora de ferro de grande porte.

A CASAN também está construindo novos pilares de sustentação e vai reforçar as estruturas já existentes, em um outro projeto em andamento, cuja licitação resultou no valor de R$ 1.184.699,69.

A adutora de água bruta de 800 milímetros é uma das três tubulações que captam água bruta no Rio Pilões, levando para a Estação de Tratamento de Água José Pedro Horstmann (também conhecida como a ETA Cubatão). Essa unidade é responsável por quase 50% da água do Sistema Integrado de Abastecimento da Grande Florianópolis, que atende Biguaçu, São José, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça e Florianópolis.

As adutoras de Pilões estão localizadas dentro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, área preservada que produz uma água considerada de excelente qualidade. Qualquer obra de reparação da adutora exige cuidados com o ambiente, mesmo que retarde algumas manobras técnicas.

 

 

Da Redação