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Como fazer sobrar dinheiro no final do mês?

A orientação é que, logo que receber o salário, a pessoa já retire a quantia mensal necessária para a realização dos sonhos (Foto: Divulgação)

Publicado em 17/04/2017

Muitos brasileiros desejam saber como fazer sobrar dinheiro no final do mês. Em tempos de alto endividamento e inadimplência (que atingiu 59,2 milhões de consumidores no final de março, segundo SPC Brasil e CNDL), é válido discutir: por que é tão difícil fazer sobrar para usar com aquilo que realmente importa?

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, a maioria das pessoas deixa para poupar para os seus sonhos quando – e se – sobrar dinheiro no final do mês, algo difícil de acontecer, já que a quantia disponível na conta, sem objetivo atrelado, é comumente utilizada sem planejamento.

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“As pessoas precisam mudar a forma de pensar o orçamento mensal. Ao invés de esperar ou tentar fazer com que sobre dinheiro, devem resgatar aquilo que realmente desejam em sua vida, seus sonhos e metas pessoais e familiares, e poupar para isso dinheiro em primeiro lugar. Não é uma questão de números ou de incrementar a renda, e sim de ter novos hábitos, mais conscientes”, orienta Domingos.

Segundo o especialista, muitas pessoas abandonaram o hábito de sonhar, talvez pela correria do dia a dia ou pelo medo de não conseguir realizar. Por isso ele desenvolveu a metodologia DSOP, que direciona para a conquista dos sonhos por meio de seus quatro pilares – Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar – e sugere uma nova forma de organizar o orçamento financeiro: ao invés de Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, fazer Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos.

“Ter educação financeira não é fazer sobrar dinheiro no final do mês, e sim poupar em primeiro lugar para conquistar o que realmente importa e, então, readequar o padrão de vida para o que sobrar. É possível ter constantes realizações, conquistas de sonhos de curto, médio e longo prazo, mudando apenas a forma de lidar com as finanças”, afirma o educador financeiro.

 

 

Da Redação